quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sardas

Arturo sentva-se do lado opostoda sala, a três carteiras da frente. A cabeça baixa, o peito na carteira, e encostado no tinteiro havia um espelhinho de mão no qual olhava enquanto deslizava a ponta do lapis ao longo da linha do nariz. Estava contando as suas sardas.”

“Espere a primavere Bandini, de John Fante”( 2003)

Quando eu era mais nova, minhas sardas tambem me incomodavam, porque eu era a unica em meio a tantas pessoas que as possuia. Depois com o tempo parei de conta-las e comecei a admira-las. Por ser diferente é que elas começaram a me encantar mais.

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